- Para aquelas horas nas quais você se pergunta como eu consigo.

"Tropeço no vento que vaga no vazio da sala. Esborracho cara cartilaginosa no chão. Sinto o cheiro alvejante e alvo de minhas próprias palavras. Não há pé. Epilético-me demasiadamente em choque supérfluo. Suspiro. Suspeito. Não há mão. Viro-me, reviro-me, avesso-me, quebro os vidrados olhos retina curva: tudo branco. Não há cabeça. Respiro, aspiro,sufoco. Tusso. Tusso. Tusso. Não há peito, não há coragem. Encolho-me enrustida e féticamente. Bola humana de humos e hipocrisia. Há nada. "
 


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texto originalmente publicado dia 18.01.2010 no Niilismo

E você acha que não?

Eu exarcebo numericamente, por assim dizer... Por exemplo: já é a octagésima nona vez que eu tento escrever o primeiro texto do sardinhas. Era para ser algo grande, cheio de tiradas intelectuais e piadas internas. Mas esse começo eu já roubei de uma comunidade do orkut, porque eu não sabia como começar e achei que ao Sardinhas cabia palavras mais lustradas que cuturno de militar. Então resolvi começar assim, mais aledre que falso homo no BBB - O Sr. Orgastic que de orgasmo não tem nada fora a cara de boneca inflável.(quando se monta)
Por causa dessas celebridades atuais que tentamos começar o texto com palaras intelectuais, já que o culto ao pseudo é tão forte nesse país que anda feito Siri(entendeu a piada? ;D). Sejamos assim pseudo-intelectuais que aprenderam com Brás - Cubas, não o bairro - a engolir uma citação ou outra para fazermos de conta que sabemos de alguma coisa - Viu como é fácil? eu acabei de fazer.