- Para aquelas horas nas quais você se pergunta como eu consigo.

"Tropeço no vento que vaga no vazio da sala. Esborracho cara cartilaginosa no chão. Sinto o cheiro alvejante e alvo de minhas próprias palavras. Não há pé. Epilético-me demasiadamente em choque supérfluo. Suspiro. Suspeito. Não há mão. Viro-me, reviro-me, avesso-me, quebro os vidrados olhos retina curva: tudo branco. Não há cabeça. Respiro, aspiro,sufoco. Tusso. Tusso. Tusso. Não há peito, não há coragem. Encolho-me enrustida e féticamente. Bola humana de humos e hipocrisia. Há nada. "
 


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texto originalmente publicado dia 18.01.2010 no Niilismo
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