E você acha que não?

Eu exarcebo numericamente, por assim dizer... Por exemplo: já é a octagésima nona vez que eu tento escrever o primeiro texto do sardinhas. Era para ser algo grande, cheio de tiradas intelectuais e piadas internas. Mas esse começo eu já roubei de uma comunidade do orkut, porque eu não sabia como começar e achei que ao Sardinhas cabia palavras mais lustradas que cuturno de militar. Então resolvi começar assim, mais aledre que falso homo no BBB - O Sr. Orgastic que de orgasmo não tem nada fora a cara de boneca inflável.(quando se monta)
Por causa dessas celebridades atuais que tentamos começar o texto com palaras intelectuais, já que o culto ao pseudo é tão forte nesse país que anda feito Siri(entendeu a piada? ;D). Sejamos assim pseudo-intelectuais que aprenderam com Brás - Cubas, não o bairro - a engolir uma citação ou outra para fazermos de conta que sabemos de alguma coisa - Viu como é fácil? eu acabei de fazer.

Sem perceber acabamos por gerar uma sociedade onde aparência é muito mais importante do que o conteúdo, mas isso é tão clichê que até você, meu caro leitor, sabe.
Dentro da onda de aparências e dos que querem aparecer, criamos modismos estilo 'capa de livro' para satisfazer nossa segregação social. Pensando por este lado podemos enquandrar todas as tribos nessa sociedade de aparências, já que o padrão estético a ser seguido é guiado por ela (até dos que não a querem seguir). Desta feita podemos afirmar que somos compelidos a nos comportar de certa forma em prol de uma atenção social voltada à determinada maneira como desejamos ser vistos - seja, até, só por ser vistos - aquela que foi previamente ditada pela sociedade. É por essa satisfação do ego que trabalhamos para construir uma individualidade baseada no pensamento social - quer consciênte ou não.
- Tipo o primeiro post do Sardinhas ;D


Se perdeu?
Esse post é uma releitura do post 'underneath your clothes' do Niilismo